
O que se percebe através dos sentidos básicos humanos são apenas códigos da realidade, filtrados por uma visão provinciana, lateral e deficiente do organismo animal racional. Códigos que, por interesses particulares e até escusos, são utilizados por quem, detentores do poder instituído, orquestram os mais variados concertos no sentido de inebriar os incautos, conduzindo-os ao labirinto da inquestionalidade, deixando-os sob um total domínio psicológico. Os poderes instituídos a que me refiro são de natureza religiosa, política, cultural, científica e econômica. Os incautos são a maioria da humanidade, indivíduos que, devido a inerente instintiva natureza cooperativa humana e aspectos negativos de caráter (preguiça, orgulho, vaidade, etc.), são facilmente acessados pelo melífero aparato de natureza ideológica, mística e mitológica utilizados pelos chefes das instituições de poder aludidos. Na verdade os aspectos negativos de caráter a que me referi mascaram apenas o poder latente e inconsciente do medo que, arraigado nos arquétipos mentais, subjugam o ser a um lugar comum ou, na outra ponta, fornecem subsídios aos poderosos.
Urge questionar o real significado por detrás dos símbolos e os meandros de quem os utilizam como forma de poder. O ser deve estar livre ao menos para pensar...
Urge questionar o real significado por detrás dos símbolos e os meandros de quem os utilizam como forma de poder. O ser deve estar livre ao menos para pensar...
2 comentários:
Concordo com voce, mas o que impede de irmos alem do convencional, do simbolico, é a real e necesaria preocupaçao com nosso mundinho , trabalhar, comer, estudar. Esta teia social nos impede de buscar-mos algo alem. Para aqueles que conseguiram isso, parabens, mas o homem comum não tem muitas escolhas, só nos resta esperar, pois a mudança sempre vem...
Ainda estou na fase de buscar uma mundança pessoal. Há muitas coisas que eu preciso mudar em mim como pessoa. Apesar de ha muito tempo me preocupar com o assunto, tenho que lidar com pessoas no trabalho que nao tem esclupulos, de modo, que ainda me sinto como um animal em uma selva lutando pela sobrevivencia, ciente de que o predador esta a espreita.
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